Gastrocenter https://gastrocenterjp.com.br Centro especializado nas doenças do aparelho digestivo Mon, 09 Sep 2024 20:52:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://gastrocenterjp.com.br/wp-content/uploads/2024/09/cropped-ICONE-GASTROCENTER-32x32.png Gastrocenter https://gastrocenterjp.com.br 32 32 Pólipos Intestinais: Diagnóstico e manejo https://gastrocenterjp.com.br/2024/02/08/pellentesque-adipiscing-commodo/ Thu, 08 Feb 2024 14:07:58 +0000 https://startersites.io/blocksy/smile-dent/?p=360

O câncer de Cólon e Reto (câncer de intestinoou colorretal) ocupa a segunda incidência de câncer dentre os dez mais frequentes no Brasil, entre homens e mulheres, conforme dados divulgados peloINCA (2020). Além disso, foi estimado 41.010 novos casos, no último ano. O surgimento de cânceres colorretais tem origem apartirde pólipos adenomatososem mais de 95% dos casos, com processo evolutivo de cerca de dez anos, na sequência adenoma –carcinoma. A boa notícia,é que este tipo de câncer pode ser rastreado e diagnosticado precocemente. Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade vem reduzindo nos últimos vinte anos, em virtude da realização do rastreio colonoscópico(ASCRS, 2020).

Como podemos prevenir o Câncer de Intestino? Com a identificação precoce e remoção dos pólipos adenomatosos.

Vemos a seguir, algumas recomendações que podem prevenir o desenvolvimento do câncer!

• Consultar especialistas do aparelho digestivo: coloproctologista, gastroenterologista;

• O alvo de rastreio são pacientes assintomáticose sem histórico familiar,devendo começar a investigação a partir dos 50 anos, por meio de algumas opções diagnósticas como a colonoscopia (a cada 10 anos), colonoscopia virtual ou retossigmoidoscopia flexível (a cada 5 anos), exame contrastado do intestino (enema opaco, a cada 5 anos) e o exame anual de pesquisa de sangue oculto nas fezes;

• Para os pacientes com históricofamiliarde câncer colorretal ou pólipos adenomatosos antes dos 60 anos,estesdevem realizar o exame de colonoscopia a partir dos 40 anos de idade;

• Parapacientes com síndromes hereditárias de câncer colorretal (comoasíndrome de Lynch e poliposeadenomatosa familiar) e aqueles com doençainflamatória intestinalcom mais de 8 anos de início (comocolite ulcerativa crônica ou doença de Chrohn) seguem com um programa de rastreamento diferenciado,guiado pelo especialista;

• É importante ressaltar que os pacientes que apresentem sintomas como: diarréia crônica, dor abdominal, perda de peso, anemia e sangramento retal, devem realizar investigaçãoimediata.

Colonoscopia

A colonoscopia dentre os métodos de rastreiodocâncer colorretal,é o padrãoouro.

É um exame que possibilita a visualização de todo o cólon, com identificação eremoção dos pólipos adenomatosos ebiópsia das lesões. A polipectomia colonoscópica é o procedimento que permitea remoção dos pólipos, umavezquequalquer tecido adenomatoso podeapresentar algum potencialmaligno relacionado diretamentecom o maior tamanho do pólipo. É importante salientar, que este procedimento deve ser realizado em serviços de referencia e por profissional dedicado, a fim decontribuir paraminimizaçãodos riscos esucesso terapêutico. Diante do exposto, é racional realizar o seguimento endoscópico pós-polipectomia, apartir de avaliação completa e em boas condições de preparo intestinal; isto é, para aqueles pacientes quer ealizaram ressecção de pólipos adenomatosos no intestino grosso, apresentando assim risco aumentado de ocorrência de novos póliposou de pólipos não detectados, quando comparado à indivíduos sem histórico pessoal ou familiar.A vigilância endoscópica é realizada com seguinte periodicidade e indicação: -Anualmente (pacientes que apresentem síndromes hereditárias ou que tiveram mais de 10 pólipos de qualquer tamanho);-De três em três anos(para pacientes que apresentaram 3 a 10 pólipos menores de 1 cm ou 1 pólipo maior que 1 cm);-Decinco emcinco anos (para pacientes que apresentaram 1 a 2 póliposmenores de 1 cm).

Portanto,por sua alta incidência e relação direta com o aparecimento de pólipos, podemos afirmar que os recursos preventivos de rastreio e vigilância possibilitam a interrupção deste ciclo evolutivodo câncer de intestino, além de constituir uma importante alternativa para o enfretamento desta problemática de saúde pública.

 

– Dr. Tarcísio Carneiro

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Procedimento Seguro (Cirurgia Bariátrica) https://gastrocenterjp.com.br/2024/02/08/sodales-eusem-integer-vitae-justo/ Thu, 08 Feb 2024 14:07:31 +0000 https://startersites.io/blocksy/smile-dent/?p=357

Introduzida no Brasil nos anos 1990, a cirurgia bariátrica passou por uma autêntica revolução nas últimas duas décadas O número de procedimentos no país pulou de 34 mil para quase 70 mil em oito anos. Cirurgias cada vez menos invasivas, realizadas através de minúsculas incisões e visualizadas em monitores de altíssima resolução, grampeadores inteligentes, bisturis ultrassônicos, braços robóticos e outras tecnologias chegaram para aumentar a segurança, o conforto e a efetividade do tratamento da obesidade.

Os programas de treinamento desenvolvidos pelas sociedades médicas trouxeram aperfeiçoamento e qualificação aos profissionais de saúde, incluindo os cuidados no pré e pós-operatório, refletindo também numa melhor experiência do paciente.

A experiência adquirida nesse século transformou um procedimento complexo e delicado em um ato tão, ou mais seguro, que qualquer outro realizado pelos centros cirúrgicos brasileiros. Infelizmente, todo esse avanço não é suficiente para dar conta da epidemia de obesidade no país, mas é um alento àqueles que penam com as formas mais agressivas dessa doença tão subestimada.

A chance de sucesso de uma operação bariátrica hoje é acima de 95% em Centros de Excelência. O índice de complicações é pequeno, por volta de 1 a 2%. Com o acesso laparoscópico, aperfeiçoamento dos materiais e treinamento das equipes cirúrgicas, esse número está sendo reduzido ainda mais.

Via de regra, as complicações são relacionadas à quantidade e gravidade das doenças associadas.

Para garantir uma segurança ainda maior , o médico cirurgião solicita uma série de exames, como endoscopia digestiva, ultrassom abdominal e exames laboratoriais ao paciente. Antes de ir para a sala de cirurgia o paciente também precisa passar por consultas com especialistas, como cardiologista, psiquiatra, psicólogo, nutricionista e, é claro, o cirurgião bariátrico.

Hábitos

É de extrema importância que os pacientes fumantes deixem ou reduzam ao máximo o hábito de fumar. Isso pode diminuir as chances de complicação pulmonar no pós-operatório, além de aumentar a facilidade da cicatrização.

É importante que o paciente comece, aos poucos, as mudanças alimentares e a prática de exercícios físicos antes da operação. Entre os exercícios físicos, pequenas caminhadas diárias de cinco minutos, três vezes ao dia, ajudam a preparar o paciente.

Segurança

Para ter segurança e ficar tranquilo para realizar a operação, conheça antes o seu cirurgião e verifique se ele é membro credenciado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Procure ter informações sobre a equipe multidisciplinar que trabalha com ele e quais serão suas condições de atendimento após a bariátrica. Se possível, visite o hospital ou a clínica onde será realizada a operação. Procure saber, também, qual técnica será utilizada na cirurgia e se ela é autorizada no Brasil.

Fonte: SBCBM

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